Saudades (Vale a pena ler de novo)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Saudades

Por: Gustavo Pestana


Hoje me deu uma saudade de escrever palavras imensuráveis.

Palavras que rompem a barreira do silêncio, tornando a aglomeração das letras poesia e música.

As palavras têm o poder de codificar e decodificar os sentimentos indizíveis.

Onde está o meu tempo pra escrever textos numa linguagem palatável?

As atividades acadêmicas que sucumbem o meu tempo ou eu estou sendo um mau administrador do cronos?

Eu costumo dizer que o tempo sempre é o grande vilão da história. Ele sempre é sentenciado como culpado no decorrer de nossa vida.

Normalmente dizemos:

- Se eu tivesse mais tempo pra isso?!

- Se eu tivesse mais tempo para os meus pais?!

- Se eu tivesse mais tempo para os meus amigos?!

- Se e se....

“Será que é tempo que nos falta para perceber...” Como afirma a canção?

Tempo para perceber que temos todo o tempo mundo!

Nos muitas vezes invertemos a posição das prioridades em nossas vidas, e por está razão nos atolamos numa sensação anacrônica (Num próximo texto discorrerei sobre o anacronismo).

A sensação depois de um dia corrido é de ter feito muito e ter sobrado nada de nós mesmos.

O dia quando é vivido paulatinamente é semelhante a uma degustação de um favo de mel. Que deve ser absorvido gradativamente.

Que venha minhas férias da faculdade e com elas os meus textos indizíveis!


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