Saudades
Por: Gustavo Pestana
Hoje me deu uma saudade de escrever palavras imensuráveis.
Palavras que rompem a barreira do silêncio, tornando a aglomeração das letras poesia e música.
As palavras têm o poder de codificar e decodificar os sentimentos indizíveis.
Onde está o meu tempo pra escrever textos numa linguagem palatável?
As atividades acadêmicas que sucumbem o meu tempo ou eu estou sendo um mau administrador do cronos?
Eu costumo dizer que o tempo sempre é o grande vilão da história. Ele sempre é sentenciado como culpado no decorrer de nossa vida.
Normalmente dizemos:
- Se eu tivesse mais tempo pra isso?!
- Se eu tivesse mais tempo para os meus pais?!
- Se eu tivesse mais tempo para os meus amigos?!
- Se e se....
“Será que é tempo que nos falta para perceber...” Como afirma a canção?
Tempo para perceber que temos todo o tempo mundo!
Nos muitas vezes invertemos a posição das prioridades em nossas vidas, e por está razão nos atolamos numa sensação anacrônica (Num próximo texto discorrerei sobre o anacronismo).
A sensação depois de um dia corrido é de ter feito muito e ter sobrado nada de nós mesmos.
O dia quando é vivido paulatinamente é semelhante a uma degustação de um favo de mel. Que deve ser absorvido gradativamente.
Que venha minhas férias da faculdade e com elas os meus textos indizíveis!
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