Relatos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Relatos

Por: Gustavo Pestana


Ouvi relatos de uma pessoa que declamou uma poesia ao vento, pois a expressão que estava no âmago dela era inacreditável. Diria Indizível, pois tais palavras ocorrem normalmente em filmes, onde quem assiste, sonha com a possibilidade que aquela pessoa do filme seja real. As palavras traziam consigo um afável sentimento de ordem utópica, pra uma realidade onde a inversão de valores está muito presente. Onde amar o outro é usá-lo(a) na maioria das vezes. Eu questionei a pessoa que recitou a poesia se vale a pena ser um dos últimos românticos, se isso se encaixava numa sociedade onde o que mais conta é quantas pessoas você teve numa noite (“pegar” linguagem jovem) ou durante um namoro. Eu questionei a este trovador, pois as pessoas ficavam (relacionamento “sem compromisso”) deixando ser usadas e usando outras pessoas por um breve momento, de horas, dias, semanas, meses e etc. Quanto vale “ser do tipo”, “moda antiga” indagava-me. A seguir veja a resposta que recebi:


“Não vale a pena roubar um coração por horas ou dias, sem ter o desejo de um pra sempre ao final de um beijo.

Não vale a pena ficar com todas e farrear com todas garotas, se o beijo emprestado não será pago.

O que vale é poder ouvir o coração sob a mais linda lua e ficar acordado ao lado e vendo dormir a pessoa que você ama, fazendo-a única e especial.

Sim vale a pena retornar a ligação após algumas palavras mal entendidas ao telefone, logo após a pessoa amada ter desligado o telefone, pois normalmente as pessoas não fazem isso.

Vale a pena confiar em Deus e descansar nEle, pois nunca se deve usar pessoas sem ter a pretensão de amar de verdade.

Vale a pena ter uma exclusividade do lado esquerdodo peito.

Vale a pena estar presente sempre que necessário, ajudar, ser uma companhia que sempre faz falta, pois transmite segurança e carinho.

Vale a pena abraçar bem forte e transmitir um carinho e ser calmo e paciente

Vale a pena doar-se sem querer nada em troca.

Sei que sou um dos últimos...”


Estas foram às palavras afáveis que tive a oportunidade de ouvir, por alguns minutos.

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