A alegria que preciso ter

quarta-feira, 20 de novembro de 2013



Em Lucas 2 temos a rica oportunidade de contemplarmos a alegria transbordante de duas pessoas: Simeão e Ana.

A Bíblia nos conta que Simeão era homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. (Lucas 2:25) Sim, o Espírito Santo, que ainda não havia sido enviado a todos, já estava com Simeão. Ele era um privilegiado entre os homens daquele tempo. Ele ouvia e era guiado de uma forma especial. O Espírito lhe disse que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor, e assim aconteceu.

Certo dia, José e Maria entram no templo para consagrar o bebê Jesus, e Simeão estava lá. Será que você pode imaginar a reação daquele velho homem? Será que você pode imaginar um sorriso brotando em seu rosto enrugado? Se ele usava alguma bengala, neste momento ela deve ter caído, pois imagino seus braços trêmulos, seu coração batendo cada vez mais forte, e as lágrimas caindo sobre seu rosto. Imagino que as pessoas ao seu redor não estavam entendendo o que se passava, mas o velho Simeão tinha convicção do que estava acontecendo. A promessa estava se cumprindo!

E, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei,

Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:
Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra;
Pois já os meus olhos viram a tua salvação,
A qual tu preparaste perante a face de todos os povos;
Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel.


Da mesma forma, a profetisa Ana, de quase 84 anos, a qual não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. (Lucas 2:37)acreditou que o bebê era a promessa divina, e falava dEle a todos que esperavam a redenção em Jerusalém.

Essas duas pessoas, de idade avançada, nos ensinam a crer nas promessas do Senhor, antes mesmo que elas sejam concluídas. Talvez tenham morrido antes mesmo de Jesus ter realizado algum milagre, ou sequer tenham presenciado a sua morte e ressurreição. Mas a confirmação pela parte do Espírito Santo já lhes era suficiente. Eles tiveram certeza de que aquele bebê era o Cristo, e se Ele era o Cristo, a salvação era certa.  Tão diferente de nós, que por tão pouca coisa murmuramos, duvidamos, desanimamos.

Nós, que já conhecemos o poder de Jesus, a sua morte e ressurreição, somos tão fracos na fé. Nós, que já recebemos o Espírito Santo, esquecemos que Ele está conosco.


Onde está a nossa alegria? Onde está a certeza da nossa salvação? Hey, onde verdadeiramente está o seu coração?

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