(in)dizíveis

domingo, 20 de setembro de 2009



Já sentiu algo tão forte ao ponto de ser indizível? Sabe aquele cheiro de.....! O cheiro de terra molhada, o cheiro do frescor da primavera. Há muito de indizível ao nosso redor e dentro de nós.

A todo dia nos deparamos com uma imensa gama de sentimentos indizíveis, sentimentos que militam pra ser ditos e expressos de alguma forma dizível, entretanto lutamos contra eles ou não temos noção de como dizê-los. Tal milícia é presente em todo decorrer da vida humana.

Nesse contexto de indizíveis, Freud, criador da psicanálise, traz a tona uma imensa gama de indizíveis que o homem quer exprimir durante o dia, mas muitas vezes só consegue durante a noite, mais precisamente no sonho! Não me ousarei a adentrar em detalhes da teoria psicanalítica, pois é um campo de compreensão complexa e que em poucas linhas seria possível de dizer!

Como base nesta teoria, posso afirmar que no sonho surgem alguns sentimentos e experiências indizíveis diurnas, e desta forma, podemos afirmar que os sonhos são um baú de indizíveis.

Procure lembrar de quantos assuntos você quis dizer durante o dia e se manifestaram durante o sonho, podendo ser ditos ou vividos! Sabe aquelas palavras de carinho a uma pessoa que você quer bem ou aquelas queixas a alguém que te fez mal! Durante toda a vida passamos por situações que “a palavra vem à ponta da língua” e não consegue ser dita! Não consegue romper essa barreira indizível! Por que isso acontece? Por que ela reluta em ser dita mesmo quando é algo belo e sublime?

3 comentários:

  1. guu....
    eh correto dizer que aquelas sensações que temos que já "vivenciamos" determinadas situações do nosso cotidiano é uma sensação indizível???

    amanda lima

    ResponderExcluir
  2. Caso vc sinta e não consiga expressar sim! rsrsrs

    ResponderExcluir

 
O (In)dizível © 2012 | Designed by Bubble Shooter, in collaboration with Reseller Hosting , Forum Jual Beli and Business Solutions