Por: Gustavo Pestana
- Pra que servem as placas de trânsito? – Pergunta o Juiz
- Pra dar instruções de qual forma uma pessoa num veiculo automotivo deve se locomover nas ruas. - Responde o motorista
- E por que são três cores nos sinais numa sinaleira? - Pergunta o Juiz
- Pra que as pessoas saibam o momento correto de avançar, parar ou esperar numa rua. - Responde o motorista.
- Muito bem Eduardo, você conhece de noções de trânsito, mas me explique essa multa aqui por ter andando na contra-mão. – Questiona o Juiz.
- Excelência! Como eu posso ser multado por algo que eu não fiz?
- Uma pessoa só é multada por algo que ela faz senhor!
Vou contar pra vocês o que aconteceu com Eduardo. Ele estava dirigindo o seu carro, pelas ruas da cidade, até num determinado local, viu uma linda rua, muito bem arboriza, com uma praça onde os pássaros sempre cantavam e, decidiu entrar naquela rua. Antes de entrar nela, ele buscou ver se tinha alguma placa de proibido estacionar, ou para, ou até mesmo se ali era contra-mão – como está sendo acusado na multa -, e entrou naquela linda rua.
Desceu de seu carro e sentou naquela praça e percebeu o quanto ela era linda e perfeita, a mais bela praça que ele já viu. Os pássaros cantavam incessantemente ali. Aquela rua transbordava vida e paz. Ele gostou muito daquele local e costumou a visitar todas as manhãs aquele lindo lugar, pois ali ele se sentia muito bem.
Certo dia, ele ao abrir a caixa de correios se depara com 30 multas por infração no trânsito, quando ele abriu todas as multas ele percebe que todas elas afirmavam que ele tinha andado na contra mão durantes os últimos meses, numa pequena rua. Eduardo não se lembrava disso, pois sempre foi cauteloso quanto a andar na contra mão e quebrar regras de trânsito. Ele viu o local da multa e percebeu que era aquela pequena rua que ele sempre foi nos últimos meses e não entendeu tão acusação.
Ele decidiu ia até aquela rua e olhar se nela tinha algum sinal de contra mão, como uma placa um cartaz, uma sinaleira, ou algo parecido. Sabem o que ele encontrou lá: NADA!
- Então excelência! – Continuou Eduardo – Como eu posso ser acusado por tantas multas se naquela rua não há um sinal claro? Quantas pessoas estão sendo acusadas então por infligir uma regra que não existe aos olhos? Excelência o guarda que me multou não deve ter percebido que para uma pessoa infligir uma lei ela deve existir.
- Então você está dizendo que na rua não tinha uma placa de contra mão?
- Isso! Agora eu recebo essa ofensa de estar infligindo às regras do trânsito. Isso é uma ofensa a minha pessoa, que sempre buscou andar de modo correto nas ruas. Como posso ser acusado de andar em contra mão num local que não há placa. Excelência!
- Fale!
- Quantas pessoas já foram multadas por andarem naquela rua? Quantas serão multadas por algo que elas não fizeram?
- Não sei! – Naquele instante o Juiz, chama o guarda que multou Eduardo – Por que este senhor foi multado?
- Por que ele desrespeitou as leis de trânsito? Ele avançou numa rua que era contra-mão!
- Mas eu soube que nessa rua não tem placa de contra-mão, que nela não há nem um sinal. – Questiona o Juiz ao guarda.
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