Um segundo

domingo, 7 de março de 2010





Por: Gustavo Pestana



Ouvi-se o canto dos pássaros bem longe. Eduardo possuía essa capacidade. Ele conseguia contemplar as belezas que as pessoas não conseguiam contemplar e perceber. Mas as pessoas não têm mais tempo pra quase mais nada hoje em dia. Diz Julio: "Nos estamos vivendo num mundo que tempo é dinheiro, pára de pensar que as pessoas poderão mudar as suas formas de agir e pensar !"- estas eram as palavras do tio de Eduardo, sempre que ele tentava lhe falar sobre a vida.
Um dia, como qualquer outro. Eduardo sentado no jardim de sua casa. Lá bem de baixo do pé de manga, ele pôde ouvir o canto de um pássaro, que antes ele ouvira bem de longe. Quando ele me contou eu não consegui acreditar, pois o que ele contemplou era algo indizível. Os olhos dele brilhavam como uma pedra preciosa após o polimento, a sua voz vibrava mais que torcedor depois do seu time de coração ser campeão.
Eu me recordo que suas palavras, pois ela parecia declamar a sua experiência.
- Tio! De forma serena e tranqüila o vento tocava o meu rosto e fechei os meus olhos, pois a sensação era tão agradável, que eu deitei na grama. Aquela que fica em baixo do pé de manga. Eu comecei a relembrar de todos os meus sonhos. Da minha infância, das canções que minha mãe cantava para eu ninar. Eu estava maravilhado com a sensação. Eu não imaginava o que poderia acontecer tio! No entardecer do dia, quando todos os animais, normalmente se aninham, para o seu descanso, eis que eu contemplo o aquela melodia. Eu nunca pude ouvir os anjos cantarem, mas sei que aquele canto só poderia ser de um ser sublime, uma feitura de Deus. Eu meu coração batia no compasso do cântico daquele pássaro.
Eduardo fica em silêncio por alguns segundo. Ele aparentava estar reverenciando aquela experiência tão sublime. Ele olha para o seu tio de forma serena continua a contar a sua experiência.
- aquele pássaro possuía o canto que acalmava qualquer coração tempestuoso. A sua melodia me conduziu a lugares que outra pessoa jamais foi.
Aquele lindo pássaro canta com todo a sua graciosidade. Ele demonstrava a expressão viva da vida. Ele sobrevoou aquela mangueira por cerca de vinte e cinco minutos até que se foi.

1 comentários:

  1. Todas belezas naturais provem de Deus, pois são puras como o coração do criador.

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