Mensagem da Semana C. S. Lewis

domingo, 5 de junho de 2011





Estaremos compartilhando algumas reflexões de C. S. Lewis e um pouco de sua história. Assista e seja edificado.

















(PAUSE A MUSICA DO BLOG ANTES DE INICIAR A MENSAGEM, E AGUARDE UM POUCO, E INICIE O VÍDEO POR FAVOR)














Vida e Obra de C. S. Lewis



Por Fernando Ascenso*








Clive Staples Lewis (1898-1963), natural de Belfast, Irlanda, foi um conhecido professor na Universidade de Oxford, durante 29 anos, e depois professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Educado na Igreja Anglicana, tornou-se ateu na adolescência. Depois duma intensa peregrinação espiritual, voltou à comunhão da Igreja
em 1929. Para Christopher Mitchel, director do Wade Center, no Wheaton College, onde estão muitos dos escritos de Lewis, na sua autobiografia espiritual, Surpreendido pela Alegria, “Lewis gasta todo o livro para chegar ao teísmo, ‘desembrulhando-o’ cuidadosamente, mas o seu movimento em direcção a Cristo acontece em duas ou três frases. É tudo o que diz.
Ao fim do dia, Lewis acreditou que no Cristianismo somos confrontados com uma pessoa a quem dizemos sim ou não... E isto é muito evangélico.”
Este académico talentoso comunicou a fé cristã com clareza, imaginação, sem superficialidades. Nas palavras de Mitchel, “tinha um rara capacidade para dar uma forma imaginativa à doutrina cristã” .

Lewis começou a tornar-se conhecido quando em 1941 escreveu a sátira The Screwtape Letters (Cartas do Inferno / Vorazmente Teu), com instruções de um demónio veterano ao seu jovem sobrinho, um tentador em princípio de carreira, sobre como conquistar o coração dos novos crentes. Pouco depois, a pedido da BBC, faria 29 palestras na rádio que dariam origem ao livro Mere Christianity (Cristianismo Autêntico / Cristianismo Puro e Simples).


Lewis escreveu mais de cinquenta obras de referência, em vários géneros: novelas, poesia, literatura infantil, fantasia, ficção científica, crítica literária e apologética, sermões e muitas cartas. A escrita de Lewis emana prazer e divertimento. É irónico e sarcástico. Escreveu
sobre coisas complexas e sobre coisas muito simples. Recorre a exemplos e analogias, conseguindo uma comunicação muito precisa. É mestre na arte da imaginação. É um defensor da fé, poderoso em argumentação. Lewis é um apaixonado pelas crianças e um profundo conhecedor dos relacionamentos pessoais e da vida dos animais. Tem um sentido de carácter muito evidente.


C. S. Lewis, membro da Igreja Anglicana, e J. R. R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis), católico, eram grandes amigos. Foi no contexto desta amizade e dado o amor de ambos por histórias míticas, que eles se determinaram em trazê-las para a leitura pública. Ambos acreditavam que através dos mitos e lendas – a forma como muitas culturas passaram as
suas crenças durante gerações – seria possível passar um sabor do Evangelho, atravessando as barreiras e os filtros das mentes secularizadas. Sem esta amizade, não conheceríamos a Terra Média nem Nárnia.


C. S. Lewis veio a casar, em 1956, com Joy Davidman Gresham, uma judia americana convertida, quando esta lutava contra um cancro. Joy morreria em 1960, altura em que Lewis escreveu o pungente A Grief Observed (Dor). Esta história de amor daria origem ao filme Shadowlands, produzido pela BBC. C. S. Lewis morreu na sexta-feira, 22 de Novembro de 1963, no mesmo dia em que morreram J. F. Kennedy e Aldous Huxley.

* Bacharel em Contabilidade e Administração (ISCAL), Estudos Superiores Especializados em Organização e Desenvolvimento Curricular (ESEL), Master de Artes – Comunicação (Wheaton Graduate School, EUA). Professor.


fascenso@netcabo.pt



Citações de C. S. Lewis



“Todos os mortais tendem a tornar-se naquilo que fingem ser.”



Vorazmente Teu, carta X, parágrafo 2






“Eu creio no Cristianismo tal como creio que o Sol nasceu, não apenas
porque o vejo mas porque através dele eu vejo todas as outras coisas.”



Peso da Glória, parágrafo 24.






“O Filho de Deus tornou-se homem para possibilitar que os homens se tornem filhos de Deus”.



Cristianismo Puro e Simples, livro IV, capítulo 5, parágrafo 1






“Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e
continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento.”



Selected Literary Essays, “Hamlet: The Prince of the Poem”, parágrafo 23.






Obras de C. S. Lewis publicadas em português



As Crónicas de Nárnia (Editorial Presença, Lisboa), Aquela Força Medonha(Europa-América, Mem-Martins), Para Além do Planeta Silencioso (Europa-América, Mem-Martins), Perelandra (Europa-América, Mem-Martins), Vorazmente Teu (Grifo, Lisboa), Dor (Grifo, Lisboa), A Experiência de Ler (Porto Editora, Porto), Cristianismo Puro e Simples (ABU, S. Paulo, Brasil), O Problema do Sofrimento (Mundo Cristão, S. Paulo, Brasil), O Grande Abismo (Mundo Cristão, S. Paulo, Brasil), Milagres (Mundo Cristão, S. Paulo, Brasil), Os Quatro Amores (Mundo Cristão, S. Paulo, Brasil), Surpreendido pela Alegria (Mundo Cristão, S. Paulo, Brasil) e Peso da Gloria (Vida Nova, S. Paulo, Brasil).





Internet




http://www.cslewis.com.br/

http://cslewis.drzeus.net/

http://www.cslewis.org/

http://www.cslewisclassics.com/










[Notícia n.º 3067, inserida em 2006-06-16, lida 5201 vezes.]




Conheça também esse site logo abaixo sobre a vida do Lewis

http://www.cslewis.com.br/

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