Ouvi essa frase há algumas semanas e me peguei pensando em quantas pessoas hoje a fazem a cada manhã ou a cada dia vivido a “dois”. Um grande problema enfrentado nos dias de hoje é o fenômeno da solidão acompanhada. Talvez você esteja se perguntando agora o que seria isso, e é aí que te respondo: o fenômeno da solidão acompanhada é quando mesmo estando acompanhado (namorando, estando noivos ou casados) a pessoa tem a constante sensação de estar só. É quando as coisas não parecem mais ter sentido, quando parece que as palavras que se diz nunca são ouvidas, ou até quando se está num lugar com o(a) companheiro(a), mas a única presença que se sente mesmo é a sua. E quantos casais têm vivido essa realidade agora? Olhe ao seu redor, converse com as pessoas que conhece e infelizmente é esse quadro que se acaba encontrando na grande maioria dos casos.
Os casais se apaixonam, esquecem do mundo, das coisas, das outras pessoas e seu único foco, pensamento, sonho e propósito inicialmente é fazer aquele outro mais que feliz. O tempo passa, as situações vão mudando aos pouquinhos e quando menos se espera tudo está horrendamente diferente, e ao se olhar no espelho, nem se sabe mais o que é aquela imagem refletida, ou até mesmo para onde ela então se destina ou para quem se dedica. Quantos casos ouço em consultório ou em conversas diversas, de pessoas que sofrem, deprimem, angustiam e morrem subjetivamente por não terem relacionamentos felizes ou que não superaram suas inúmeras expectativas. E essa infelizmente é uma constante na vida das pessoas que teimam em olhar sempre para o mesmo foco: o seu eu. Eu este, tão egoísta e narcísico, que não suporta na maioria das vezes às adversidades dos relacionamentos e acaba sucumbindo em si próprio. E relacionamento queridos, é como eu já ouvi: “a maior e mais complexa sociedade que existe”, e para vivê-la precisa-se de muito esmero, renúncia e dedicação. Porém, diante disso tudo, o que pode ser feito para mudar certos quadros de infelicidade que mais parece estar cronificada no coração e mente das pessoas?
Não falo eu aqui como alguém que possa estar acima de todo o sofrimento humano, até porque, como humana que sou, vivo como tal e sinto como tal. A grande diferença que aprendi ao longo dos anos e das situações e momentos vividos é o que fazemos com o que nos é dado todos os dias pelo outro, pelo mundo, por nós mesmos e pela vida. Mas, sobre isso vou explicar melhor. O que faz as pessoas sofrerem tanto umas com as outras não é o que elas fizeram, mas sim o que elas não fizeram, por exemplo, você mulher, às vezes fica super brava pelo fato de o seu parceiro não ter dito nada, nenhum elogio ao cabelo novo recém saído do salão, ou da roupa nova, ou até mesmo do novo trabalho que conseguiu realizar, fica brava com a atitude dele certo? Errado. Na verdade você está brava com a falta, ou seja, com o que ele não fez, com a atitude que ele não teve ou não tomou, e não exatamente com a que viu ou ouviu, entende? Nos preocupamos e ficamos chateados todos os dias não com o que as pessoas são, mas sim com quem elas NÃO SÃO conosco, com nossos projetos, planos e expectativas. O grande segredo nisso tudo é saber ter jogo cintura e entender que nem sempre as pessoas irão corresponder ao que esperamos, mas que isso não faz dela ou dele alguém te ame menos, ou que não se importe, considere o outro ao seu lado como também um ser humano. Enquanto você estiver se pondo no lugar de vítima é lá que você vai ficar. Mas que lugar você se colocado na sua vida agora? No seu relacionamento? Nas suas escolhas? Será que está disposto(a) a renunciar esse papel e lugar de vítima e assumir uma nova postura de ser feliz apesar do que o outro pode te oferecer? Será que pode ceder um pouco às inúmeras possibilidades que te cercam e que só você não consegue enxergar?
Se pararmos para observar, quando as pessoas conseguem agir assim, tudo ao seu redor muda, e em consequência, seus próprios relacionamentos e a forma como as pessoas te olham também mudará. Viva cada momento como se fosse único, porque é assim que eles são: únicos! Não se desperdice tanto pensando bobagens ou se entristecendo com tudo. Viva! Acorde! Reaja! Você é ou não é o ator/atriz principal da sua história? Se quer fazer algo diferente faça, mas por você. Pessoas que não se valorizam dificilmente acabam sendo valorizadas pelos que perto delas estão. E respondendo a pergunta título dessa mensagem de hoje: existe SIM felicidade após o casamento, basta agir de forma diferenciada. Só cabe a você decidir se quer ou não. Você quer?
Mil abraços e uma semana maravilhosa a todos vocês.
Atenciosamente,
Chris Albuquerque
Os casais se apaixonam, esquecem do mundo, das coisas, das outras pessoas e seu único foco, pensamento, sonho e propósito inicialmente é fazer aquele outro mais que feliz. O tempo passa, as situações vão mudando aos pouquinhos e quando menos se espera tudo está horrendamente diferente, e ao se olhar no espelho, nem se sabe mais o que é aquela imagem refletida, ou até mesmo para onde ela então se destina ou para quem se dedica. Quantos casos ouço em consultório ou em conversas diversas, de pessoas que sofrem, deprimem, angustiam e morrem subjetivamente por não terem relacionamentos felizes ou que não superaram suas inúmeras expectativas. E essa infelizmente é uma constante na vida das pessoas que teimam em olhar sempre para o mesmo foco: o seu eu. Eu este, tão egoísta e narcísico, que não suporta na maioria das vezes às adversidades dos relacionamentos e acaba sucumbindo em si próprio. E relacionamento queridos, é como eu já ouvi: “a maior e mais complexa sociedade que existe”, e para vivê-la precisa-se de muito esmero, renúncia e dedicação. Porém, diante disso tudo, o que pode ser feito para mudar certos quadros de infelicidade que mais parece estar cronificada no coração e mente das pessoas?
Não falo eu aqui como alguém que possa estar acima de todo o sofrimento humano, até porque, como humana que sou, vivo como tal e sinto como tal. A grande diferença que aprendi ao longo dos anos e das situações e momentos vividos é o que fazemos com o que nos é dado todos os dias pelo outro, pelo mundo, por nós mesmos e pela vida. Mas, sobre isso vou explicar melhor. O que faz as pessoas sofrerem tanto umas com as outras não é o que elas fizeram, mas sim o que elas não fizeram, por exemplo, você mulher, às vezes fica super brava pelo fato de o seu parceiro não ter dito nada, nenhum elogio ao cabelo novo recém saído do salão, ou da roupa nova, ou até mesmo do novo trabalho que conseguiu realizar, fica brava com a atitude dele certo? Errado. Na verdade você está brava com a falta, ou seja, com o que ele não fez, com a atitude que ele não teve ou não tomou, e não exatamente com a que viu ou ouviu, entende? Nos preocupamos e ficamos chateados todos os dias não com o que as pessoas são, mas sim com quem elas NÃO SÃO conosco, com nossos projetos, planos e expectativas. O grande segredo nisso tudo é saber ter jogo cintura e entender que nem sempre as pessoas irão corresponder ao que esperamos, mas que isso não faz dela ou dele alguém te ame menos, ou que não se importe, considere o outro ao seu lado como também um ser humano. Enquanto você estiver se pondo no lugar de vítima é lá que você vai ficar. Mas que lugar você se colocado na sua vida agora? No seu relacionamento? Nas suas escolhas? Será que está disposto(a) a renunciar esse papel e lugar de vítima e assumir uma nova postura de ser feliz apesar do que o outro pode te oferecer? Será que pode ceder um pouco às inúmeras possibilidades que te cercam e que só você não consegue enxergar?
Se pararmos para observar, quando as pessoas conseguem agir assim, tudo ao seu redor muda, e em consequência, seus próprios relacionamentos e a forma como as pessoas te olham também mudará. Viva cada momento como se fosse único, porque é assim que eles são: únicos! Não se desperdice tanto pensando bobagens ou se entristecendo com tudo. Viva! Acorde! Reaja! Você é ou não é o ator/atriz principal da sua história? Se quer fazer algo diferente faça, mas por você. Pessoas que não se valorizam dificilmente acabam sendo valorizadas pelos que perto delas estão. E respondendo a pergunta título dessa mensagem de hoje: existe SIM felicidade após o casamento, basta agir de forma diferenciada. Só cabe a você decidir se quer ou não. Você quer?
Mil abraços e uma semana maravilhosa a todos vocês.
Atenciosamente,
Chris Albuquerque
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