Há duas semanas eu venho observando algumas flores. No primeiro dia em que elas chegaram aqui em casa, estavam lindas, perfeitas! Passei alguns momentos observando o perfeccionismo de Deus e engrandecendo o Seu nome por tamanha expressão de amor. Não sei se você já parou pra observar uma rosa, mas caso já tenha feito isso muito de perto, palpado cuidadosamente, percebeu que a textura dela é algo que não tem como explicar, eu diria que é mesmo “(IN)DIZÍVEL” . O cheio que ela exala é também muito peculiar. Penso que é um conjunto completo: beleza única, aroma suave e textura inefável.
Mas o tempo foi passando. A cada dia eu as observava e elas já não estavam mais tão vistosas, vivas. Pouco menos de duas semanas constituiu o período necessário para que elas murchassem. Que sensação ruim! Eu as vi tão lindas, de repente estavam murchinhas, murchinhas! Mas passei, nesse período de tempo curto, inúmeros momentos refletindo acerca do processo de degradação daquelas rosas. Apesar de saber que elas murcham mesmo, eu nunca tinha parado pra observar diariamente isso acontecer. “Como aquelas flores lindas já tinham perdido toda a sua beleza e encanto? Tão rápido...” Nossa, o pior é que parece algo tão simples, comum, óbvio demais. Mas como isso me marcou! Até eu fiquei impressionada e pensando o motivo desse processo ter me marcado tanto.
Comecei a pensar na efemeridade das coisas. A nossa vida passa muito rápido e às vezes investimos em coisas tão passageiras. Não estou falando das rosas (até porque presentear alguém com rosas quer dizer muito.Aprendi até que existe significado pra cada cor e tudo mais. É um gesto muito lindo,claro), agora é uma analogia à nossa forma de viver. Valorizamos demais nossos estudos, trabalhos, roupas, sapatos, perfumes, presentes, viagens, férias, hobbies, esportes, casas, carros, nossas “coisas”... Valorizamos tanto tudo o que passa!Acho interessante que um homem certa vez pediu a Deus sabedoria, e Deus deu. Ele foi muito sábio, até escreveu sobre algumas coisas que Ele tinha aprendido. Em um desses livros, chamado Eclesiastes, (acredita-se que foi escrito no final de sua vida), no capítulo 1, ele começa a falar justamente disso, de tudo o que se vai, da vaidade. E no versículo 2, ele diz: “ Vaidade de vaidades (...). Tudo é vaidade!”
Outra passagem que reflete essa realidade é:
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.” (Cl 3:1,2)
Em que você anda pensando e investindo todas as suas forças?
Lembremo-nos:
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6:33)
Você pode até esquecer tudo o que leu aqui, mas o título do texto você precisa lembrar e guardar no coração:
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