É SEGREDO - Parte 1

sábado, 2 de julho de 2011


Oi!

Que prazer escrever novamente pra você. Mas hoje eu quero te pedir que preste muita atenção no que vou falar. Vou contar um pouco da minha vida, um SUPER SEGREDO, na verdade! Vamos lá...


O meu nome é ESPELHO e eu venho de um planeta chamado LUZ.


Eu tenho um propósito desde o início da minha vida: refletir a realidade do meu planeta, transmitir a luz que nele há. Fui criado com todos os outros, seres que tinham a mesma natureza e missão que eu. Mas em algum momento, todos nós somos enviados para outros planetas. Eu, particularmente fui enviada para um lugar completamente diferente do que eu nasci, e muito temido por todos os meus conterrâneos. Assim que saí de lá, pedi uma porção especial de LUZ, pra que eu pudesse exercer meu papel, e meu pedido foi concedido. Puft! De repente caí em ESCURIDÃO, onde realizaria minha missão.


Eu andei observando, pensando, vivendo, convivendo com outras pessoas, e até realizei muitas atividades próprias desse mundo. Convivi tão de perto, que passei, em alguns momentos a me misturar por completo com cada um deles. Eu permiti que isso acontecesse. Na verdade, quando eles me acolheram, eu passei a achar que eu podia estar com eles e preservar a minha identidade. Eu pensei até que eu pudesse passar muito do meu jeito pra eles. “Quem sabe aquele povo poderia ser mudado, influenciado positivamente por alguns costumes que eu tinha?” Eu me sentia forte o suficiente, “crescidinha”, uma adulta, e obviamente, eles não me influenciaram em nada. Mas não foi isso o que aconteceu. No início, eu era vista como alguém completamente diferente. As minhas atitudes eram estranhas para a maior parte das pessoas, e em outros casos, cômicas. Eu sentia que havia um olhar de incompreensão e também de admiração. Em alguns momentos me sentia criticada, e em outros, admirada. Era algo antagônico demais da parte das pessoas. Eu não me importava muito com aquilo, afinal, eu vim de um mundo completamente diferente. As pessoas aqui também eram estranhas pra mim.



Pra que você tenha ideia, vou te contar algumas características que eu tinha. O meu rosto era repleto de luz. Dos meus olhos saíam um brilho tão intenso, que eu percebia algumas pessoas me olhando como se não acreditassem que era real. Eu conseguia dominar o meu olhar. Da minha boca jorrava águas que eram como remédio para todos aqueles com quem eu conversava. Os meus ouvidos eram tão seletivos, que se eu ouvisse alguma coisa que fosse pra que eu retrocedesse, eles doíam, e eu não conseguia suportar, logo precisava me retirar do local. Das minhas mãos saia fogo, e onde eu tocasse, havia uma transformação positiva. Os meus pés eram tão revestidos, que eu podia pisar em fogo e eles não queimavam. Eu podia andar sobre as águas, e eu não afundava. Era inacreditável. As minhas roupas eram tão branquinhas, que chamavam a atenção de todos! Tudo em mim era diferente, era novidade.


Mas com o passar do tempo, com o aumento do contato com o povo do planeta , eu fui me transformando. As pessoas nem notavam mais que eu era forasteira. Aliás, os novos conterrâneos, nem percebiam que eu era de outro lugar. Os costumes, as formas de falar, de pensar, de portar, de vestir, de agir, era tudo tão intenso, que eu acabei sendo levada por esse contexto. Passei, “sem querer”, a ser como um deles.


Mudei, mudei muito. Quando percebi, eu estava me importando com o que eles falavam, e até passei a ficar chateada quando eles citavam que eu era de “outro mundo”. Ser de outro mundo, antes, era motivo de alegria, e depois, de tristeza!Como? Nem eu entendia.


Numa certa noite de lua cheia, quando estava quase tudo apagado, apenas o clarão da lua era visível, todos já estavam dormindo, eu fui lá fora. Parei pra sentar sozinha e meditar um pouco, num banquinho de madeira, na área com inúmeras árvores e alguns bichos voando, outros, rastejando, e então, tomei um susto, saí correndo, algo INESPERADO aconteceu...

....???


Calma, segura um pouquinho a curiosidade, afinal, continuarei a te contar no PRÓXIMO SABADO!


Fica ligadinho, e ó: GUARDA O SEGREDO, não esquece!


Com o amor do Senhor,

Indy Ribeiro.

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