Por: Mateus Ijino
Há algum tempo ouvi uma música e comecei a divagar. “Se você é um desses malucos como eu que ao ouvir algo interessante repetem a musica mil vezes e mesmo assim ainda continua com cara de “pastel” pensando - mas não é que é isso mesmo? Se você faz parte dessa tribo vai entender do que estou falando.
“Nessas horas que eu me lembro
Que o sofrimento é um megafone
É Deus pra mim gritando que eu não sou o super-homem
Que eu sou de carne e osso que eu vou passar sufoco
Vou fazer o quê? Não vou esconder meu choro
Às vezes é mais fácil fingir, eu sei
Fazer de conta que tá tudo bem que tá tudo zen
Disfarçar que não tem nada dando errado
Mas eu não sou o superman”
Composição: Bene, Marcão, Sylas e Alexandre Carvalho (Fruto Sagrado)
Falo da teimosa obsessão que o ser humano tem de mostrar-se invulnerável seja diante dos homens ou mesmo diante de Deus. A busca pela imagem de superioridade, independência e de auto-realização torna a vida de muitos uma corrida louca pela “dita vitória”. Nesse mundo em que vivemos praticamente o tempo todo tentamos vender uma marca como outdoors ambulantes de algo que nem sempre é verdade. Considerando em termos jurídicos poderíamos muitas vezes ser processados por: “propaganda enganosa” rsrs!
Digo que se manifesta uma virtude libertadora quando a musculatura da humildade é exercitada, quando colocamos pelos poros o suor de nossas incapacidades. Não há necessidade de ir a um sacerdote fazer confissão ou publicar num jornal seus erros e desacertos, mas mesmo em tempos modernos ainda é possível contar com “ferramentas antiquadas” conhecidas como amigos ou no dialeto atual “seguidores” kkkkkkkk (essa é para os twitteiros e blogueiros de plantão).
De vez em quando vale despejar em alguém um pouco da carga, e, por incrível que pareça existem alguns seres humanos esquisitos que vão aceitar carregar um pouco da bagagem. Até o verdadeiro Deus-homem ao atravessar a via crucis recebeu de um simples cidadão ajuda para carregar a sua cruz.
Esqueça super poderes, fale a verdade, admita as derrotas. O mundo já tem um super-herói. precisa agora de pessoas de carne-e-osso como eu e você.
Muito bom texto! Parabéns a Gu e a Mateus!
ResponderExcluirÉ bem verdade que o "faz-de-conta que sou de ferro" não corresponde à verdade. Gente de carne e osso sofre, se entristece, erra consigo e com os outros. Admitir isso é necessário, mudar o que puder, quando puder também.
Mais uma vez, parabéns, meninos!
Uma grande verdade...
ResponderExcluirVivemos num mundo onde a fragilidade está posta não como uma característica inerente ao ser humano, mas como uma marca de "defeito"...
Se choramos, somos considerados fracos, assim fica realmente inusportável levar a carga..em todo caso, é sempre bom, como vc mesmo disse em seu texto, deixar que alguém nos ajude... e se não for possível chorar nos ombros de alguém de carne e osso, há sempre um Pai amoroso que nunca nos desampara e está sempre disposto a nos ouvir e ajudar.. Ele sim, entende nossas fragilidades! Parabéns pela excelente reflexão!
É isso aí meninas! Q bom q vocês captaram a mensagem. Fico feliz em ver que outras pessoas pensam e expressam essa necessidade de manter a "autenticidade" em vez da "superioridade"!
ResponderExcluirUm abraço e fiquem com Deus!
Assim q vi o recado com o título do texto enchi-me de curiosidade e interesse e entrei correndo aqui p ler! rs
ResponderExcluirNossa!! Impressionante como algumas pessoas conseguem expressar exatamente aquilo que uma grande parte de nós pensamos, assim de forma fácil, leve, agradável (quase pedagógica rs).
Sermos quem somos, livres do ingrato papel de super-tudo: pais, filhos, amigos, namorados, estudantes, profissionais etc é realmente o q pode nos dar tranquilidade para crescer, melhorar e assim aceitar de td o ♥ um único Super, Jesus.
Parabéns, Mateus!
Parabéns, Gustavo!
POis Mateus, parabéns pelo seu texto!
ResponderExcluirAbração!