"Então saiu Satanás da
presença do SENHOR, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até
ao alto da cabeça. E Jó tomou um caco para se raspar com ele; e estava
assentado no meio da cinza. Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua
sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. Porém ele lhe disse: Como fala qualquer
doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo
isto não pecou Jó com os seus lábios." (Jó 2:7-10)
Costumamos dizer aos quatro
ventos: amo a minha família. No entanto, muitas vezes não lhe damos o amor
necessário.
A esposa de Jó deveria ser uma mulher
muito admirada por todos, afinal seu esposo era o mais rico. Ela deveria ser
repleta de joias, carinho dos seus muitos filhos e amor do seu dedicado marido.
Seu lar deveria ser o seu refúgio. Até que de repente, tudo muda. Seus filhos
morrem de uma só vez, sua riqueza acaba e seu marido tornou-se um doente
desprezível, que cheirava mal. Tudo muda, inclusive a sua fidelidade para com
Deus e para com o seu esposo.
A esposa de Jó não estava
preparada para os dias ruins. Ao invés de ser ajudadora do seu esposo, ela
desejou a morte dele. Depois de tanta desgraça, o seu amor já não era suficiente
para cuidar de alguém com feridas em todo o corpo e fedia.
Será que o nosso amor por nossa
família é realmente algo sólido, capaz de enfrentar as dificuldades do dia a dia,
do tempo, do inesperado, da vida? Será que o nosso amor é forte o suficiente
para reconstruir o que foi perdido? Será que o nosso amor é suficiente para enfrentarmos
doenças e assim nos dedicarmos a quem tanto precisa de nós?
Até onde vai o seu amor?
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