Paz
e Graça, Graça e Paz!
Todas
as vezes que encontro um (a) irmão (ã) gosto de usar essa frase (multiplicada ao quadrado rs), pois
acredito na importância da paz nos nossos corações e na necessidade que temos
da graça de Deus, presente em todos os dias de nossas vidas. No dia em que minha primeira crônica foi
publicada em O (In)dizível ganhei a
graça de postar um texto em cada segunda-feira; claro que essa oportunidade
também carrega suas responsabilidades, afinal para escrever um bom texto você
precisa ter uma ideia, um contexto fértil para deixar as palavras brincarem
soltas e livres na tela do computador, até que a “obra” esteja pronta para ser
publicada. Com a alegria pela oportunidade, surgiu a pergunta que não quis
calar: então produção, eu vou escrever o que dessa vez?
Graças
a Deus, as ideias começaram a surgir em minha mente como uma chuva... Uma
tempestade de possibilidades e caminhos que me levavam a pensar na mesma
questão: a falta de graças e/ou o excesso de desertos na nossa caminhada. Nesse
instante começou a chover e eu (que adoro
tomar um banho de chuva) fui correndo para o quintal da minha casa e por
alguns instantes observei o movimento das gotas que saiam das nuvens e
encontram o chão, as folhas das plantas, as roupas no varal e todos os espaços
desse cenário. Dessa vez eu não tomei um banho, mas observei o contato das
gotas com a minha mão: uma a uma iam caindo e construindo desenhos desconexos,
até quando percebi que todo aquele espaço de repouso das gotas estava molhado
de maneira uniforme, e eu já não tinha como saber onde estava à primeira gota
e/ou a última. Quando “chove” em nossas vidas acontece à mesma coisa: quando
estamos totalmente molhados não sabemos o começo e o fim, pois estamos mergulhados
nas sensações e expectativas daquele momento.
A
maioria dos hinos, que eu já ouvi nos preparam para uma chuva santa que pode
lavar a nossa alma e encher a nossa vida de “Paz e Graça”, mas infelizmente em
algumas situações a chuva não é de graças; são os problemas, as dúvidas e as
provações que molham o nosso corpo e inundam o nosso coração. Nessa situação
nos sentimos sozinhos e perdidos e não conseguimos enxergar as diferenças das
gotas da graça entre as gotas desagradáveis: no momento em que ser colunista
nesse espaço tornou-se uma gota de graça em minha vida, foi necessário que eu
abrisse meus olhos espirituais para enxergar essa oportunidade com um caminho
para um abrigo seguro que me protegeria dessa chuva de problemas até que o Sol
voltasse a brilhar outra vez; mas eu poderia acreditar que esse chamado era
mais uma responsabilidade para tirar meu tempo e meu olhar atento diante dos
meus conflitos individuais.
Deus
me convidou e eu convido você, amado (a) irmão (ã) em Cristo a olhar de maneira
mais atenta para o céu e para as infinitas gotas que caem sobre nossas vidas:
mesmo quando a chuva não traz gotas puras e límpidas de graça, felicidade e
prosperidade podemos enxergar a mão de Deus apontado para nós um lugar seguro,
bem perto do seu coração e no centro de sua vontade. Nesse lugar vamos aprender
a enxergar a graça independente dos raios e trovões, teremos como única opção
uma entrega total e diária nas mãos do nosso Pai Celestial e será nesse momento
de rendição e confiança que a chuva lavará tudo o que temos e somos, abrirá aos
poucos espaço para um lindo céu azul sem nuvens e encontraremos a certeza que a
eterna paz e infinita graça de Deus irá nos acompanhar por todos os caminhos.
Abraços,
Tacila Sousa
0 comentários:
Postar um comentário