E Quando a Chuva Não é de Graças?!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

 

Paz e Graça, Graça e Paz!

Todas as vezes que encontro um (a) irmão (ã) gosto de usar essa frase (multiplicada ao quadrado rs), pois acredito na importância da paz nos nossos corações e na necessidade que temos da graça de Deus, presente em todos os dias de nossas vidas.  No dia em que minha primeira crônica foi publicada em O (In)dizível ganhei a graça de postar um texto em cada segunda-feira; claro que essa oportunidade também carrega suas responsabilidades, afinal para escrever um bom texto você precisa ter uma ideia, um contexto fértil para deixar as palavras brincarem soltas e livres na tela do computador, até que a “obra” esteja pronta para ser publicada. Com a alegria pela oportunidade, surgiu a pergunta que não quis calar: então produção, eu vou escrever o que dessa vez?
Graças a Deus, as ideias começaram a surgir em minha mente como uma chuva... Uma tempestade de possibilidades e caminhos que me levavam a pensar na mesma questão: a falta de graças e/ou o excesso de desertos na nossa caminhada. Nesse instante começou a chover e eu (que adoro tomar um banho de chuva) fui correndo para o quintal da minha casa e por alguns instantes observei o movimento das gotas que saiam das nuvens e encontram o chão, as folhas das plantas, as roupas no varal e todos os espaços desse cenário. Dessa vez eu não tomei um banho, mas observei o contato das gotas com a minha mão: uma a uma iam caindo e construindo desenhos desconexos, até quando percebi que todo aquele espaço de repouso das gotas estava molhado de maneira uniforme, e eu já não tinha como saber onde estava à primeira gota e/ou a última. Quando “chove” em nossas vidas acontece à mesma coisa: quando estamos totalmente molhados não sabemos o começo e o fim, pois estamos mergulhados nas sensações e expectativas daquele momento.
A maioria dos hinos, que eu já ouvi nos preparam para uma chuva santa que pode lavar a nossa alma e encher a nossa vida de “Paz e Graça”, mas infelizmente em algumas situações a chuva não é de graças; são os problemas, as dúvidas e as provações que molham o nosso corpo e inundam o nosso coração. Nessa situação nos sentimos sozinhos e perdidos e não conseguimos enxergar as diferenças das gotas da graça entre as gotas desagradáveis: no momento em que ser colunista nesse espaço tornou-se uma gota de graça em minha vida, foi necessário que eu abrisse meus olhos espirituais para enxergar essa oportunidade com um caminho para um abrigo seguro que me protegeria dessa chuva de problemas até que o Sol voltasse a brilhar outra vez; mas eu poderia acreditar que esse chamado era mais uma responsabilidade para tirar meu tempo e meu olhar atento diante dos meus conflitos individuais.
       Deus me convidou e eu convido você, amado (a) irmão (ã) em Cristo a olhar de maneira mais atenta para o céu e para as infinitas gotas que caem sobre nossas vidas: mesmo quando a chuva não traz gotas puras e límpidas de graça, felicidade e prosperidade podemos enxergar a mão de Deus apontado para nós um lugar seguro, bem perto do seu coração e no centro de sua vontade. Nesse lugar vamos aprender a enxergar a graça independente dos raios e trovões, teremos como única opção uma entrega total e diária nas mãos do nosso Pai Celestial e será nesse momento de rendição e confiança que a chuva lavará tudo o que temos e somos, abrirá aos poucos espaço para um lindo céu azul sem nuvens e encontraremos a certeza que a eterna paz e infinita graça de Deus irá nos acompanhar por todos os caminhos.
 
Abraços,
Tacila Sousa
 

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