Sexta Missionária 21

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Olá amigos!

O ultimo texto que escrevi foi sobre chuva, lembra??? Clique aqui e leia
Pois é, nem te conto!!!!


Estamos organizando uma campanha evangelística na nossa igreja, em Buno 1. Por isso, pedi a Cissa para ensaiar uma pantomima com os jovens da igreja para apresentar no sábado...ai lá vamos nós na moto... O ensaio foi beeem legal, até eu participei (eu sou muito ruim com teatro, péssima!), fiquei lá fazendo caras e bocas, rindo muito e tal. Enfim, ensaiamos e quando vimos o céu tava "preto". Subimos na moto correndo, com o radinho na mão e o celular. Não deu tempo de chegar em casa antes da chuva começar. Começou a chover na estrada. Não foi chuvinha, a chuva era um temporal: vento, raios, trovões, relâmpagos, muita água, onde Cecília, eu e a moto estávamos juntas.


Desde criança eu tenho MUITO medo de chuva. Começou a me dar um desespero, parecia que o vento ia derrubar a gente da moto. Eu imaginava um raio partindo a nossa cabeça, um amontoado de carro, gente correndo pra tudo o que é lado...


Foi tenso!!!


Paramos em uma taberna (tipo mercearia só que menor), junto tinha um bueiro. Um taxi derrubou a moto, a água começou a subir, a gente não tinha para onde ir. Tudo o que eu queria era ir para casa, mas a gente estava presa e não tinha como ir.
Decidimos aventurar e sair de lá, a sandália da Cissa, ficou na água, nossos celulares estavam encharcados, a "moto empenada" e saímos em busca de um lugar melhor para ficar. Encontramos um posto de gasolina, cheio de gente e é claro, as brancas viraram a atração do momento.


Perguntas, perguntas, opiniões, enfim, tudo o que queríamos era chegar em casa.


A chuva deu uma amenizada e por fim, pegamos a estrada pra casa... Só que, os raios continuavam lá, os trovões e as "luzes" clareavam a noite escura da Guiné.
Mas sangue quente não vê prejuízo e só em casa fomos ver que nossas identidades brasileira-guineense tinham ficado para trás, o farol da moto quebrou, nossos celulares ficaram defeituosos, o radinho cheio de água e a havaiana que não tinha nem um mês no pé da Cissa (Compramos aqui e havaiana fora do Brasil é cara, principalmente na Guiné, a mais simples custa 40 reais aqui) ficou boiando.

Que temporal!!!!


Mas, agradeço a Deus que estamos vivas e resistimos a essa chuva!

O mais importante de tudo é que eu consegui manter a calma em uma situação que me deixa desesperada. Lembro que quando criança, via uma nuvem mais escura e invadia a primeira casa que achasse pela frente, lembro de chorar muito, de me esconder, de cantar Castelo Forte e orar.
Percebi também que, é muito fácil ver um temporal dentro de casa, outra coisa é estar no meio dela. É trash!
Aprendi que dentro do jogo ou na arquibancada, Jesus sempre está do nosso lado e se preocupa com o mais importante que é a nossa vida.

Quantos livramentos em uma noite e quanta alegria em saber que as oportunidades servem para crescer.
Só se tem coragem quando estamos em uma situação de medo.

Um dia marcante em minha vida com temporal, medo e principalmente de cuidado de Deus!!!!


Fiquem com o Aba...

Ah! Não se esqueçam de orar pela campanha evangelística, vai ser amanha e domingo (24 e 25-09)


Abraços

Rebeca Marinho.

3 comentários:

  1. Minha irmãzinha, que aventura! rsrs
    Fico feliz pelo cuidado de Deus =)

    Que o Pai continue guardando e iluminando vcs!
    Um beijo!

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  2. Beca, como é bom ter um Pai querido que nos protege em meio as mas dificeis tempestades....
    Deus abençoe sempre...
    beijo e continua na paz e graça

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  3. Pois eh gente... aventuras na Guiné... mas é assim, a cada dia sentindo e vendo o cuidado de Deus... isso é bom!!!!
    bjao pra vcs...

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